Feche os olhos e deite-se
Como se a noite corroesse
As entranhas de seus filhos,
À traçar tortuosos trilhos.
Aquela garota está perdida,
Enormes pedras em sua estrada
À cegar ambas as vistas,
Sangrar as pernas, tão cansadas.
Feche esta janela
E vamos descansar, distantes,
Vamos descansar distantes.
Quanto à desejos esquecidos
As teias de aranha a cobrí-los.
E quanto aos sonhos esguios
As teias à perseguí-los.
A garota então, me abraça
De tez morta me veste.
Deixar-me-a ao fim do dia,
Disseminando em mim a peste.
Morrerá quando a noite cair
E me afogar em cuspe e sangue
Morrerá quando a noite cair
Me afogar em cuspe e sangue...
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