sexta-feira, 2 de setembro de 2011

À um Coração Divino

Não posso dizer que te amo
Sou anjo de amor abjeto
Como aqueles demônios nefastos
Em seus ritos de desafeto

Tu és minha Deusa sublime
Tua existência ao mundo enobrece
Traindo-te firo à mim
Minh'alma é que padece

A dor mais forte inspira,
O amor mais forte; mata.
A paixão mais forte é um elo
A traição, sem dó, o desata

Rogo à ti, minha Deusa
Por teu amor altruísta
Meu coração, apesar de mesquinho
Será sempre monoteísta

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