sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Espera de uma Nova Vida [e Considerações do autor]

Os posts ultimamente estão meio diferentes.
Toda essa repetição dos mesmos sentimentos massacra minhas idéias.
Bom, se for ler pela primeira vez, comece do fim, ou, sei lá, pule os quatro ou cinco próximos, são frutos de muita revolta e nenhum esforço.
Obrigado.
[Um nome bonito não designa um bom poema]
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A Espera de uma Nova Vida

Quisera viver sem medo,
Quando o mundo servia fria
Sua cabeça na bandeija de prata.
Acordava cedo, para perder novamente;
Um dia como qualquer outro.
As lágrimas insistiam em cair
E sua espinha gelava, impiedosa.
Nasceu de novo o medo,
Morreu qualquer sentimento.
"Vingança é cortar o próprio pescoço"
-Pensou sozinho, na noite;
"Para saborear plenamente
a derrota do inimigo desgraçado!"
E o sangue escorreu quente
E a tez ficou fria,
e o tato quase se perdeu.
Deitou a cabeça, no chão,
À fim de dormir pra sempre.
Vencer a vitória é notório,
Mas quem sonha, um dia acorda.
Se o fim fosse este, bastava;
Bastava o fim da tristeza.
Mas não veio salvar-lhe a morte,
Amargou-se, frustrado, à sarjeta.

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