segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Fuga / Refúgio

Renascem das cinzas os medos,
Das tumbas se ergue a tristeza.
A morte domina o corpo,
A epilepsia, no insensato escuro;
A vida se vai, com todo seu peso.
Os cadáveres estão eufóricos
Anseiam morrer novamente.
Os cadáveres estão tremendo
O remorso os corrói aos poucos.
Correndo, Vai pra longe,
Correndo, és insuficiente.
Inglória, o pó de seus tecidos
Expressão macabra, os olhos tristes.
No ar paira amoníaco,
O Ácido corre as veias
Acelerado o coração pulsa
Num súbito impulso, pára.
As fobias renasceram,
Os demônios se ergueram do sepulcro
Corra, covarde, corra!
Mas não pode fugir de si mesmo.

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