sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Dia das Horas Iguais

Ponteiros secos de horas tortas, massacram meu tempo.
Em meio aos cacos, alguns momentos mórbidos me sobram, descontrolados.
E o relógio corre e corre.... Flui.
Se vai até não restar mais vestígio.
Quando menos se espera, se vai.
Viramos poeira! Agora não nos resta nós mesmo!
Na alta madrugada, quase manhã,
Em meio à insônia solitária e fria, pensava:
"Só por uns dias
Queria dormir e não acordar.
Só por estes dias,
Esquecer e não lembrar nunca mais dessa vida de misérias."
"Nunca mais!"

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