sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ode as Crenças

Abençoa àqueles que caíram,
Abençoa àqueles que lutaram,
Pois a honra e a liberdade humana nunca caiu dos céus;
Limpe as vestes daqueles que tentaram,
E por eles, desta vez, não lave as mãos,
Se lavaste até pra teu filho,
nem a água santa vai lavar as mortes que causaste.
não deixe que as fogueiras ofusquem a sabedoria do homem.
O paraíso nunca foi real para aqueles que não se ludibriam e fazem a diferença,
Aqueles que não pisam na cabeça do seu irmão ao chão,
Nem derramam sangue em nome da vida eterna.
E que a farça não leve mais homens ao precipício,
Que teu livro maldito não leve mais homens a ruína
E Que o ouro não compre teu conto de fadas.
E se tanta honra houve na morte dos que assassinou,
Se tão negra foi a sorte daqueles que lutavam pela mudança,
Estes que de sangue se sujam,
Estes que não desistem de crer em tempos de paz e tranquilidade,
Que a eles a morte não seja o fim, mas a glória.

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