terça-feira, 1 de setembro de 2009

(In) Sanidade - Capítulo X

Mais um dia qualquer, na vida qualquer e mais um dia de insônia e inanição.
Se arrastava pelo chão, sem forças e sem vontade de viver..
Qual prazer a vida lhe traria? Não havia mais graça.. Não haviam os sentimentos.
Abrindo a janela, sentou-se no parapeito e deixou que o vento carregasse sua alma;
Não a morte desejada, porém um último momento de felicidade, desfrutara do fim de toda a dor que a vida lhe trouxera..
Mas nos relatos guardados, às teias de aranha e a poeira ainda havia o papel amassado:

"As pálpebras latejando;
Um objeto pontiagudo penetrando a palma da mão;
O sangue gotejando, manchando a veste branca;
A dor como única forma de prazer.
Eu sei de toda a verdade..."



Fim.

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